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No “Programa das Festas” da Ceia do Sobado de Faro, em Alte,tivemos sempre, na tarde de sábado, antes da ceia, um momento cultural que, ao longo das catorze edições, nos levou a visitar castelos, museus, centros históricos, e igrejas; em alguns desses programas que antecederam as ceias, também se realizaram palestras sobre diversos temas.
Neste “Programa das Festas” de 2023, realizou-se uma palestra intitulada “Contos e Lendas de Angola”, baseada num conjunto de narrativas resultantes da investigação histórica que tenho vindo a realizar sobre o passado angolano, investigação feita na Biblioteca do “Liceu Nacional de Faro” (atual Agrupamento de Escolas João de Deus).
Esta Biblioteca possui um extraordinário acervo documental do período colonial e as minhas leituras, na sala principal da Biblioteca, à medida em que ia encontrando as referidas narrativas, levavam-me, muitas vezes, para surpresa dos alunos presentes, a inesperados risos, provocados pela genuidade e intensidade dos textos. Pensei, então, como seria interessante partilhar alguns dos textos no momento cultural em Alte.

Henrique Vieira, 2023

Foram aprovadas e entraram em vigor cinco Constituições Políticas do Reino de Maconge.

A primeira, em 1941, foi posteriormente alterada com a aprovação dos "Estatutos da Praxe e da Boémia" em 24 de Setembro de 1968.

A segunda foi aprovada em 1972, seguindo-se a de 1993 e a de 1999, cujo projecto foi apresentado e aceite nas Cortes Gerais de 29 de Maio de 1999, sob a tutela do Vice-Rei, D. Olavo Godinho.

Destas, só das três últimas chegaram até nós exemplares. Recentemente, por iniciativa de D. César da Silveira, foi descoberta a Constituição de 1941, no espólio do seu avô, D. Caio Júlio César IV.

Todas elas podem ser consultados, clicando nas fotos das capas.

Ficou, assim, definido em letra de lei que o "Reino de Maconge é um Reino Ideal, de Lenda, de Sonho, de Fantasia e de Fraternidade", cujos limites territoriais se estendem a todas as regiões e locais onde se encontre um Macongino. A forma de regime é a de "monarquia constitucional electiva", sendo que o Rei de Maconge é, "ad aeternum", D. Caio Júlio César da Silveira IV, ausente em parte incerta. Presente em parte certa, é o soberano deste Reino designado por Vice-Rei, "com todas as funções, poderes e privilégios de rei de Maconge", conforme ficou determinado nas Cortes Gerais, realizadas em Coimbra, em sessão extraordinária de 28 de Maio de 1978.

Após a Ausência para Parte Incerta do Vice-Rei D. Olavo Godinho, foi eleito para o cargo D. Roberto da Silveira, que logo no seu Manifesto de Candidatura se propôs convocar Cortes Gerais Constituintes para introduzir alterações cirúrgicas à Constituição de 1999, adaptando-a aos novos tempos, prevendo a possibilidade do voto por procuração e do voto electrónico.

A proposta final resultou de uma discussão pública e a proposta final foi aprovada em Cortes Gerais Constituintes, em Lisboa, no dia 28 de Maio de 2022, acolhendo 87,4% dos votos expressos.

Conselho de Estado

Chefe Protocolo Leiria

Chefe do Protocolo Faro

Sobado de Viana do Castelo

Nomeação António Lemos

Título Hugo Freitas

Titulo Rogério Cambóneu

 Ministro do Reino

Aniversário do Reino

Protocolo das Ceias

Homenagem a D. Acácio

Representante Ceia Luanda

Título Fernando Morgado

Natal e Ano Novo

 Cortes Gerais

Conselho Estado

Titulo de Alcídio Esteves

Chefe Protocolo Aveiro

Chefe Protocolo T. Vedras

Título Jorge Silva

Representante Ceia Huíla

Título Henrique Sá Cabral

Natal e Ano Novo

Ceia do Lubango

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Resultados finais das eleições para o III Vice-Rei de Maconge, sucedendo a D. Olavo Nóbrega Godinho.

Finalistas: D. Fernando da Silveira e D. Roberto da Silveira.

(Clicar no documento para o ver aumentado)

Documento que reúne todas as mensagens que os Maconginos deixaram no BAMBU, por ocasião da despedida do Vice-Rei D. Olavo I, a 17 de Março de 2016. 

Resultado final da 2ª e última volta da eleição para o II Vice-Rei de Maconge, sucedendo a D. Mário Saraiva de Oliveira I.

Finalistas: D. Olavo Godinho, D. Henrique (Higino) Vieira e D. Roberto da Silveira.

(Clicar no documento para o ver aumentado)

Três anos depois de ter sido investido como Rei de Maconge, César da Silveira teimava em peregrinar no penúltimo ano do Liceu, o que não deixava de causar certos constrangimentos. Em 1941, os finalistas resolvem traze-lo para junto de si, mesmo que só a título honorífico...

Aqui se reproduz o valioso documento assinado por 16 finalistas e pelo Presidente da Academia da Huíla, Mário Pinto Fernandes.

(Clicar no documento para o ver aumentado)

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Corria o ano de 2016, mês de Abril, o Nobre Macongino D. Paulo Jorge retirou da poeira do tempo este precioso documento, que conseguiu recuperar, digitalizar e enviar ao Repórter do Reino. Documento guardado por sua mãe, DONA MARIA DA PAZ, "NINA DO OTCHINJAU".

DECÁLOGO DE OITO MANDAMENTOS EXARADO POR SUA MAJESTADE DOM JÚLIO CÉSAR DA SILVEIRA IV, REI DE MACONGE, EM SÁ DA BANDEIRA NO ANO DE 1959

[Cedido por D. PAULO JORGE MARTINS]

[Clicar no Decreto para o ver ampliado e completo]

O dia 29 de Dezembro de 1950 ficou marcado na história do "Diogo Cão" com a saída do primeiro número do jornal "PADRÃO".

Iniciativa pioneira, e de certo modo arrojada, teve indubitavelmente reflexos de ordem pedagógica e de referência relacional entre os estudantes dos últimos anos do Liceu e a hoje conhecida como "Comunicação Social".

Foi, para muitos, o primeiro contacto com a escrita e certamente com a leitura de jornais. Nas equipas redactoriais dos primeiros números do "PADRÃO" podem encontrar-se alguns nomes que mais tarde se tornaram sonantes na vida nacional: Eduardo Freitas Monteiro, José Teixeira da Costa, Fernando de Freitas, Carlos Figueiredo Jorge, Albano Pires Coelho, Vitor Sá Machado.

A direcção foi confiada a um professor de prestígio, muito respeitado entre os estudantes, o Dr. Higino Vieira, que logrou vencer as grandes dificuldades económicas e não só, que marcaram o início da publicação do Padrão, mormente os dois primeiros em que foi o Professor-Orientador.

Alguns pais tentavam por todos os meios contrariar esta praxe. Mas, para a esmagadora maioria, a careca era motivo de orgulho, que os caloiros exibiam no Liceu como pelas ruas da cidade. Ao cabo de um mês, já sem sinais da careca, o caloiro estava integrado na Academia.

Em Março de 1973 Sua Majestade o Rei de Maconge, D. Caio Júlio César da Silveira IV visitou oficialmente o Ducado do Lobito, onde foi recebido com todas as honras a que faz jus. Participaram todos os Maconginos do Lobito, encabeçados pelo Grão-Duque D. Raúl Farrica.

[Fotos dos álbuns pessoais de Suas Majestades D. César da Silveira, Rei de Maconge e de D. Olavo Godinho, Vice-Rei de Maconge, Grão-Duque de Mocolocolo]

(Clicar nas imagens para as ver aumentadas)

Em 1972 residia Sua Majestade o Rei de Maconge em Luanda, quando a grande Diva do Fado visitou novamente Angola para uma série de actuações que incluiu Sá da Bandeira. Apreciador do Fado e admirador de Amália Rodrigues, Don Caio veio a confessar-se encantado com a sua beleza e inesperado sentido de humor.

[Fotos cedidas AO SITE OFICIAL DE MACONGE por D. Estrela CARVAS, antiga Secretária Pessoal de Amália Rodrigues]

(Clicar nas imagens para as ver aumentadas)

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Em Abril de 1971, Sua Majestade D. Caio Júlio César da Silveira, houve por bem conceder a D. Alexandre Adrega o titulo de Cardeal do Reino, tendo em consideração os altos serviços prestados ao Reino de Maconge e à Academia da Huíla.

Posteriormente, através da Provisão Real de 13 de Agosto de 1971, Sua Majestade confirmou a sua decisão alterando o titulo para "Cardial do Reino", tendo em conta as "cardinas" de D. Alexandre Adrega.

Em Abril de 1971, oito dias após a sua indigitação como Cardeal do Reino, Sua Eminência D. Adrega, emitiu a sua primeira encíclica, intitulada "Bulas et Bolas".

Perdida nos esconsos do tempo, foi agora descoberta no espólio de Sua Majestade D. Caio Júlio César da Silveira e aqui é dada à estampa, bastando para isso clicar na imagem à esquerda.

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