Artistas do Reino
Nasceu em 15 de Janeiro de 1921 em Matosinhos. Fez o curso liceal em Luanda. Por motivos alheios à sua vontade deixou a sua Angola e fixou-se em Salvador, Bahia/Brasil.
No entanto, as suas primeiras exposições foram em Angola, em 1936, no Andulo, e em 1937, em Luanda, com o apoio do jornal A Província de Angola.
Integrado na Missão de Estudos Etnográficos do Museu de Angola, trabalhou na recolha de elementos de etnografia e pintura, nomeadamente, em Quissama, Dondo, Moxico e Dembos.
Em 1943, obteve uma bolsa de estudos, da Câmara Municipal de Luanda. Fez o curso superior da Escola de Belas Artes do Porto.
Participou no Grupo dos Independentes do Porto, de cujo núcleo fez parte nos anos de 1944 a 1950. Defendeu tese em 1952 e regressou a Angola, passando a viver em Luanda.
Recebeu, também, mais os seguintes prémios: 1º prémio de aguarela da I Exposição de Artes Plásticas de Luanda; 2º prémio de pintura da Casa de Metrópole, em Luanda; medalha de bronze de "Caça e Pesca", Dusseldorf, Alemanha, 1954; 1º prémio, pastel, na exposição de artes plásticas da Câmara Municipal de Luanda, 1967; menção honrosa na Exposição Internacional de Desenho em Rijeka, Yugoslávia, 1970; medalha de ouro de desenho na Academia de Pontzen, Napóles, Itália, 1974.
Participou em várias exposições, designadamente, em: África do Sul, Angola, Bélgica, Brasil, Espanha, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Venezuela.
Executou várias decorações em edifícios públicos em Angola (incluindo o Hotel Universo), São Tomé e Cabo Verde. No aeroporto internacional de Luanda, tem um trabalho em grafite com a área de 345m2.
Executou também a decoração do Pavilhão de Angola na exposição de Bulawaio, Zimbawé, 1953. Em 1975 foi aos Estados Unidos decorar os interiores dos aviões "Boeing 737" dos Transportes Aéreos de Angola. Pintou, também, dois painéis para o Banco Auxiliar, no Brasil, em Salvador, 1981, e em Aracaju, em 1983.
Foi agraciado pelo Governo Português com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, em 1963, e com a comenda da Ordem de Mérito, em 1993.
Está representado em inúmeros dos principais Museus do mundo.
Residia em Salvador, Bahia, Brasil, quando
se Ausentou Para Parte Incerta, em 11 de Maio de 1995
(Clicar em cada imagem para ver os quadros ampliados)
D. Luis Paiva de Carvalho, Conde de Muskoka e Pintor-Mor do Reino de Maconge, esteve radicado em Toronto, no Canadá, até se ter ausentado para parte incerta, em 2006.
Juntou à sua arte, reconhecida sobretudo no Canadá, em Portugal e em Angola, outra virtude: a de congregar vontades e de manter vivo o espírito de Maconge, lá tão longe, onde não era suposto existir um elo tão forte ao Reino de Sonho, Lenda e Fantasia. De tal forma que mereceu do II Vice-Rei D. Olavo I, a honra da nomeação de Soba de Toronto, para além da atribuição da dignidade de Conde de Muskoka, Pintor-Mor do Reino.
As imagens que aqui se apresentam servem apenas para dar uma ideia da genialidade do Artista. A sua divulgação aqui, fica a dever-se à sua viúva, a actual Soba de Toronto, D. Ana Maria Carvalho e aos maconginos Leta Vieira e Luis Lopes.
Nasceu no Lubango, Distrito da Huíla, em Angola, em 28/06/43. Professora, escritora, poetisa, ensaísta, pintora, Assessora do Ministério da Cultura, crítica literária e artística.
Diploma de Estudos Avançados (DElA) da Universidade do País Basco, Bilbao. Licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa, em Ciências Antropológicas e Etnológicas, em Ciências Sociais e Políticas e Administração pelo ICSP (Instituto de Ciências Sociais e Políticas) de Lisboa. Curso Superior de Espanhol do Instituto
Cervantes de Lisboa. Curso de Pintura do Instituto Paula Frassinetti.
Tem-se dedicado à Técnica de Óleo e Aguarela. Exposições:
Angola, Portugal, Moçambique, Suécia, Alemanha, Noruega. Os seus quadros encontram-se no Museu de Angola, Museu da Escravatura, Centro de Arte Moderna de Lisboa, Secretaria de Estado da Informação e Turismo, Ministério do Ultramar e Colecções particulares Nacionais e estrangeiras.
Nasceu a 27 de Maio de 1947 em Sá da Bandeira – Lubango - Angola. Pintor autodidacta dedica-se desde muito novo à pintura (óleo sobre tela) , escultura em pedra , miniaturas em porcelana e gesso. As suas obras têm a assinatura de “ Lello Rocha”. Tem efectuado exposições individuais e participado em exposições colectivas. Pintor naturalista e paisagista os seus quadros fazem parte de colecções em Angola, África do Sul, Brasil, Espanha, Inglaterra e Portugal, estando representado em alguns organismos públicos e colecções particulares.
Algumas das suas obras foram destaque nos livros Creadores III (2007) , Creadores IV(2008) e Creadores V(2009) das ” Asociaçon Cultural Aires de Cordoba” “ Revistarte, Cialec e Conectarte “com publicação em Espanha - Córdoba.
e-mail : lellovieirarocha@gmail.com
Reside em Oliveira de Azeméis
É Professora de Educação Visual e Tecnológica há 38 anos. A pintura surge como um hobby, numa ocupação dos tempos livres.
Foi Presidente do Conselho Executivo de Escolas / Agrupamentos durante 11 anos. Participou em várias exposições Colectivas e numa exposição promovida pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, na 3ª. Edição do Ciclo da Primavera, em Março de 2003. Participou como secretária na “Cruz Vermelha Portuguesa” – Oliveira de Azeméis. Foi Secretária na “Associação Recreativa e Cultural dos Inseparáveis da Huíla”. Dinamizou um Atelier de Artes na “Comissão de Melhoramentos de Azeméis”. Dinamiza um “Grupo de Jovens na Paróquia de Oliveira de Azeméis”.
Em 1962 mudou do Lubango para Benguela, onde iniciou a pintura a óleo sobre tela tendo como mestre um grande Pintor: Hugo M.J.
Em 1966 ingressou no Banco Comercial de Angola em Benguela como empregado de carteira, de onde saiu em Dezembro de 1975 com a categoria de sub-gerente, vindo então viver para Portugal. Em 1976 ingressou no Banco Totta & Açores (actual Santander Totta), reformando-se em 2000. Tirou o Curso de operações bancárias com o estrangeiro.
Efectuou várias exposições individuais e participou em colectivas com especial destaque para a efectuada na Galeria Matos Ferreira em Lisboa.
Nasceu em Angola a 3 de Novembro, no planalto da Huíla, cidade, onde de muito cedo inicia o seu percurso artístico pelas artes decorativas fazendo vários cursos na sua terra natal.
Iniciou-se na pintura como autodidacta, tendo em 1990 já em Lisboa, frequentado durante 3 anos o atelier de Lita Teixeira onde desenvolve com rigor a técnica do óleo.
Em 1996 faz uma passagem pela Sociedade das Belas Artes no
curso de pintura onde desenvolve novas técnicas, o que lhe permite
apurar o seu estilo e rigor.
Decorridos doze anos de uma carreira em que se afirmou sobretudo como retratista, tem atracção pelo realismo, manuseadora fiel e exclusiva do óleo dedicando-se, com paixão, à figuração humana força viva das suas recordações. Contudo, sente também necessidade de transpor para a tela paisagens da sua África, predominando fins de tardes quentes, sempre junto da água – baías-praias.
Aqui e além surgem os desafios que faz a si própria, na procura de ir mais além, retratando a paixão e envolvência feminina e masculina, através quer da figuração corporal quer, simbolicamente, através das suas naturezas mortas em que a presença da ameixa transmite a sensualidade e feminilidade que nos faz pensar.
Exposições Colectivas
1998 - G.P.P. Artes “Nossos artistas”; 2003 - Posto de Turismo de Cascais
Exposições Individuais
2002 - Museu do Instituto Geológico e Mineiro de Lisboa; 2002 - Centro Cultural da Malaposta – Odivelas; 2003 – Espaço Arte “GAN” – Lisboa; - 2003 – Centro Cultural de Cascais: 2003 – Pousada de S. Francisco – Beja; 2004 – Casa de Goa – Área Cultural – Lisboa; 2004 – Embaixada Portuguesa – Angola- Luanda; 2006 – Espaço Arte “Groupama” – Lisboa; 2007 - Casa de Angola - Lisboa
Participou numa feira em Azeitão, numa exposição no Hotel Tivoli no Parque das Nações (Minhaangola) com a Filomena Malva, e tem duas peças em exposição no Casino Estoril.
“O conceito de artesanato dado pelo Conselho Mundial do Artesanato diz que “artesanato é toda atividade produtiva que resulte em objetos e artefatos acabados, feitos manualmente ou com a utilização de meios tradicionais, com habilidade, destreza, qualidade e criatividade”.
Cada peça feita à mão é única, tem características próprias, independentemente de ter sido elaborada no mesmo material, no mesmo dia ou pela mesma pessoa. Trabalhar a madeira é mais que um hobby ou uma possível fonte de renda é uma terapia, uma forma de expressão, socialização e realização".